Amor tem destes coisas (2016)
Transmutation of the cloud above my head
I love the day, I love the night, I love the sun with all its light. I love the moon reflecting me, worlds distant light behind of me I love the peace that bridges the gap, over eternal dualities trap. I say Yes, I say No. It doesn’t matter to where I go. A step is made.No turning back. Courageous journey. So what the heck! Dare to fly and open your wings. Life is too short to be strained by strings. Lift up the Spirit and love to live, the precious moment as such a gift. So, said she: shine your smile, your love, your light! Express your soul with all your might. Digest the past and set it free. Forever now’s awaiting thee. How do you do? (not what) is the question at hand. From Nowhere to Now Here - a small distance - in the end. Breathe in, breathe out, and let it flow. Receive and give and GO GO GO.
Inez Wijnhorst, Janeiro 2016
Este conjunto de obras nasceu a partir da conjugação de um amável convite do Ponto de Luz Atelier, da minha paixão antiga pela gravura e das 16 páginas de conjugações do verbo AMAR que encontrei num dicionário muito antigo em casa da minha sogra.
Como é obvio nenhum dicionário vai poder explicar o que é amor. Como também não tenho a pretensão ou a presunção de definir ou ilustrar nesta exposição, o que é amor.
Ao preparar as obras, perguntei: como conjugar? Como conjugar o som das palavras e o gesto das imagens? Como conjugar a razão e o coração? a dúvida e a certeza? E passo a passo, ao caminhar entre a recusa e a aceitação, vislumbrei que o amor é uma ponte entre elas. Ao deixar-me viajar entre as conjugações do passado imperfectum e do futurum perfectum, apercebi-me que o tempo não perdoa. Que entre a dor do passado e o medo do futuro, a única coisa que é vivido é o presente. Liberto das ama(ras) do passado e a illusão do futuro, existe o sempre presente.
Resta-me a sábia pergunta que os ingleses fazem: How do you do?
Como fazes? (e não o que fazes!)
E só posso dizer, como foi feito esta exposição: com amor.
Resgatei o amor que tenho pela técnica da gravura, pelo fazer e pela alquimia do processo. Amo o jogo do claro/escuro, da luz, da sombra, da palavra, da imagem. E todo o arco-iris das cores da vida.
Agradeço ao Zé Maria, à família, aos amigos e à Beleza que enriquece o meu olhar e que me enche de alegria. Agradeço à musa das artes pelo fogo e entusiamo, que me encaminha para projectos que me continuam a surpreender. Agradeço ao Ponto de Luz Atelier que acolha esta exposição, curiosamente no Largo de Santo António:
Amor tem destas coisas..
Agradeço ao Ponto de Luz Atelier, pelo acolhimento da exposição de.28 de Janeiro -11 de Março 2016.